Prefeitura Municipal de Caibaté - RS

Das onze hectares de terra cultivadas com nogueira-pecã na Linha Passo Novo, interior de Caibaté, a família de Albano Schneider pretende extrair de 300 a 400 quilogramas de nozes, por meio de colheita manual realizada com mão de obra familiar. Na última quinta-feira (22), o prefeito Amauri Pires da Silva e o diretor de Divisão de Meio Ambiente do Município, engenheiro agrônomo Ricardo Castanho Ramos, foram visitar o pomar para acompanhar a colheita atípica na região missioneira.

Albano, que foi prefeito de Caibaté na década de 90, conta que são 1.250 pés de nogueira cultivados na localidade, sendo que alguns deles já foram plantados há nove anos. Como os pés mais novos ainda produzem pouco, a colheita é braçal, mas Albano conta que os planos da família são mecanizar o serviço nos próximos anos para otimizar a produção.

“Sem dúvida nenhuma é fundamental esta diversificação de cultura para a agricultura do nosso município, principalmente para o aproveitamento de áreas de terra mais íngremes, que podem ser pouco mecanizadas”, avalia o prefeito de Caibaté, que coloca a Secretaria da Agricultura e o Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar à disposição de caibateenses interessados em investir nesta ou outras culturas menos conhecidas na região. “É um tipo de iniciativa muito importante para agregar renda à pequena propriedade rural. Isso é muito bom pro município de Caibaté”, avalia o engenheiro agrônomo Ricardo, que destaca ainda que a família já foi convidada pela Prefeitura para expor as nozes na Feira do Produtor Rural.

O filho Juliano Schneider conta que a cultura não é difícil de manter, já que as árvores são perenes e duram até 200 anos, mas exige cuidado com manutenção: “A nogueira precisa ser tratada, adubada, nutrida, podada, mas é um trabalho que pode ser feito a cada mês ou dois, não exige cuidado constante”. Com o passar do tempo, a família estima aumento da produção e planeja comercialização em nível industrial.