Prefeitura Municipal de Caibaté - RS

Foi realizada na manhã da última sexta-feira (04), na Câmara de Vereadores de Caibaté, uma reunião entre o chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, Elói Vogt, e servidores da Prefeitura, para tratar da execução de um projeto de recuperação de nascentes, a ser realizado em propriedades rurais do município, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância de conservar as fontes e garantir melhor disponibilidade de água em períodos de estiagem.

 

Na ocasião, Elói apresentou ideias para serem postas em prática pela Emater com apoio de instituições parceiras. O projeto deverá utilizar técnicas de reflorestamento, pedras, tubos de concreto, entre outros materiais, dependendo de cada situação. “Nós enfrentamos as estiagens, como está acontecendo hoje, e isso nos faz refletir sobre as ações que realizamos e as consequências que sofremos. Por isso, pensamos em propor essa iniciativa para melhor utilizar as fontes de água potável que temos disponíveis, nem que seja apenas para dessedentação animal ou irrigação de hortas”, explica o técnico da Emater.

 

O prefeito de Caibaté em exercício, Daniel Seffrin Herther, colocou a Prefeitura à disposição para contribuir com o projeto, envolvendo principalmente as Secretarias de Agricultura e Educação, com a execução de projetos na zona rural e realização de oficinas nas escolas para oportunizar o aprendizado sobre o assunto para crianças e adolescentes. “Quem protege as nascentes consegue fazer reservatórios sem depender de arroios ou rios, o que é importante para manter nossas fontes cada vez mais saudáveis e limpas, uma iniciativa fundamental que precisamos deixar para as próximas gerações”, observa Daniel.

 

Segundo informações repassadas pelo diretor da Divisão de Meio Ambiente, engenheiro agrônomo Ricardo Castanho Ramos, a Prefeitura contribuirá com apoio técnico e estrutural e a Cermissões já prontificou-se em disponibilizar mudas de árvores nativas para serem plantadas no entorno das nascentes, a fim de evitar a erosão. “Pessoas que tiverem interesse em desenvolver o projeto em sua propriedade podem entrar em contato com a Emater ou a Secretaria da Agricultura, que faremos um estudo para verificar a possibilidade e determinar a melhor maneira de trabalhar a proteção da fonte”, detalha Ricardo.